74.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos –

Este é o momento de ninguém ficar em silêncio ou parado.

 

Foi no dia 10 de dezembro de 1948, no Palácio de Chaillot em Paris, que a Assembleia-Geral das Nações Unidas adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).

Composta por 30 artigos que expressam o ideal comum a ser atingido por todos os povos e nações, a DUDH tem servido, ao longo de mais de 70 anos, como farol para a adoção de medidas progressivas de respeito pela liberdade, promoção da justiça e combate às mais diversas formas de desigualdade.

Dadas as atuais circunstâncias que o mundo atravessa, com a guerra entre a Rússia e Ucrânia, o crescimento do populismo e os problemas sociais decorrentes da inflação e alterações climáticas, este é um momento em que ninguém deve ficar em silêncio ou parado. Mais do que nunca, é tempo de recuperar o espírito que deu origem à DUDH e relembrar que todos os membros da família humana têm um direito igual e inalienável de viverem dignamente e em paz.

Guiada pelos princípios que a norteiam há mais de 100 anos, a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – Civitas irá aproveitar o 74º Aniversário da DUDH para promover um evento-debate sobre o tema O impacto das guerras e das alterações climáticas nos direitos humanos”.

O painel de oradores contará com a presença de diversas figuras de relevo nestas matérias como o professor catedrático e ex-ministro da Administração Interna Prof. Dr. Rui Pereira, a Prof. Dr.ª Dulce Rocha, presidente do Instituto de Apoio à Criança, e o Prof. Dr. Paulo Sargento, neuropsicólogo nas áreas do Desenvolvimento Humano, entre outros. No final do evento, a Amnistia Internacional Portugal será agraciada com a Medalha de Mérito da Liga pelo trabalho desenvolvido em prol dos Direitos Humanos.

Fernando Lima Fernandes

Presidente do Plenário Nacional

Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – Civitas

 

Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – Civitas:

Fundada em 1921 na sequência do apelo universal, originário nas correntes francesas dedicadas ao Humanismo e à Liberdade por iniciativa de Sebastião de Magalhães Lima, foi sobrevivendo silenciada durante o Estado Novo e ressurgiu no pós-25 de Abril pela mão de Vasco da Gama Fernandes

Ao longo de mais de 100 anos de história, os seus desígnios têm-se mantido sempre os mesmos: contribuir para a dignidade e liberdade de todos e cada um, através da defesa, aprofundamento e expansão dos Direitos Humanos.

É membro da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), da Associação Europeia dos Direitos Humanos (AEDH), da EuroMed Rights, da Secção ONGs do Conselho Consultivo da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), e do Conselho Municipal para a Igualdade da Câmara Municipal de Lisboa.